sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O DOC.
“Terra Marcada – Um olhar feminino sobre a cultura sertaneja”
Direção: Gabriela Barreto
Direção de Fotografia: Matteo Bologna
Produtora: Santo Guerreiro
O documentário intitulado de Terra Marcada abordará a preservação da identidade cultural da mulher sertaneja que vive na região da barragem de Itaparica.
Além de visitas nas cidades de Abaré, Rodelas, Chorrochó, Macururé, Glória e Paulo Afonso, o projeto vai trazer animações com elementos da literatura de cordel, desenvolvidas por computação gráfica, e a participação de lavadeiras e tecedeiras, importantes personagens das comunidades sertanejas que vão contribuir com depoimentos e histórias sobre as peculiaridades da região. Recortes de obras cinematográficas que retrataram a cultura sertaneja também fazem parte da estrutura do roteiro. Da primeira a última cena, o documentário vai sustentar o compromisso com a valorização da identidade sertaneja, evidenciando a importância da sua preservação para o desenvolvimento cultural destas comunidades regionais.
A identidade cultural de um povo é o resultado do encontro de diversos elementos sócio-histórico-culturais que, ao longo do tempo, se cruzam, acrescentam novos valores e seguem, indefinidamente, alterando a realidade dos territórios e sua gente. Dotado de um olhar crítico e imparcial, sem a pretensão de apontar os vilões ou as vitimas entre os atores sociais, o documentário Terra Marcada vai retratar o processo histórico da formação sócio-cultural do povo sertanejo da região de Itaparica. Através de uma abordagem poética e um olhar investigativo que busca ressaltar o valor da identidade cultural sertaneja, evidenciando seus costumes, tradições, expressões artísticas, religiosidade, o trato com a terra e outros aspectos de suas relações sociais, o documentário vai explorar os principais momentos históricos e as relações étnicas que formaram a cultura sertaneja. Costurando sua estrutura, Terra Marcada traz, através de animações com elementos da literatura de cordel, a estória das mulheres do cangaço. Contada por um repentista, ao som da tradicional viola, as desventuras das cangaceiras e seus valores. Paralelo a trama da animação, a narrativa, será conduzida por depoimentos de lavadeiras e tecedeiras. Em Terra Marcada, o espectador vai ter a experiência de uma viagem inédita por terras emblemáticas, marcadas por histórias que abrigam a origem cultural das comunidades sertanejas na Bahia.
Direção: Gabriela Barreto
Direção de Fotografia: Matteo Bologna
Produtora: Santo Guerreiro
O documentário intitulado de Terra Marcada abordará a preservação da identidade cultural da mulher sertaneja que vive na região da barragem de Itaparica.
Além de visitas nas cidades de Abaré, Rodelas, Chorrochó, Macururé, Glória e Paulo Afonso, o projeto vai trazer animações com elementos da literatura de cordel, desenvolvidas por computação gráfica, e a participação de lavadeiras e tecedeiras, importantes personagens das comunidades sertanejas que vão contribuir com depoimentos e histórias sobre as peculiaridades da região. Recortes de obras cinematográficas que retrataram a cultura sertaneja também fazem parte da estrutura do roteiro. Da primeira a última cena, o documentário vai sustentar o compromisso com a valorização da identidade sertaneja, evidenciando a importância da sua preservação para o desenvolvimento cultural destas comunidades regionais.
A identidade cultural de um povo é o resultado do encontro de diversos elementos sócio-histórico-culturais que, ao longo do tempo, se cruzam, acrescentam novos valores e seguem, indefinidamente, alterando a realidade dos territórios e sua gente. Dotado de um olhar crítico e imparcial, sem a pretensão de apontar os vilões ou as vitimas entre os atores sociais, o documentário Terra Marcada vai retratar o processo histórico da formação sócio-cultural do povo sertanejo da região de Itaparica. Através de uma abordagem poética e um olhar investigativo que busca ressaltar o valor da identidade cultural sertaneja, evidenciando seus costumes, tradições, expressões artísticas, religiosidade, o trato com a terra e outros aspectos de suas relações sociais, o documentário vai explorar os principais momentos históricos e as relações étnicas que formaram a cultura sertaneja. Costurando sua estrutura, Terra Marcada traz, através de animações com elementos da literatura de cordel, a estória das mulheres do cangaço. Contada por um repentista, ao som da tradicional viola, as desventuras das cangaceiras e seus valores. Paralelo a trama da animação, a narrativa, será conduzida por depoimentos de lavadeiras e tecedeiras. Em Terra Marcada, o espectador vai ter a experiência de uma viagem inédita por terras emblemáticas, marcadas por histórias que abrigam a origem cultural das comunidades sertanejas na Bahia.
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O documentário será veiculado na TVE - 26 docs
Como assim?
É através da preservação de sua identidade cultural que um povo reafirma seus valores, desenvolve tradições e vai, ao longo dos anos, sendo inserido no contexto sócio histórico mundial. As comunidades sertanejas da região de Itaparica trazem na história da origem do seu povo um vasto universo cultural que envolve encontros étnicos que traduzem a origem do povo brasileiro. Uma cultura que não tem recebido seu devido valor e reconhecimento por parte dos próprios membros das comunidades regionais. Visando promover a conscientização pública e política sobre a importância da valorização e da preservação da identidade cultural das comunidades tradicionais da região de Itaparica, tendo como foco na força da mulher sertaneja, o documentário “Terra Marcada” vai surgir como uma importante ferramenta de auto-afirmação cultural. Além de uma rica fonte de pesquisa, a etnografia visa incentivar debates e fomentar discussões através de exibições em escolas públicas, centros culturais entre outros.
domingo, 23 de agosto de 2009
Raso da Catarina
A reserva ecológica do Raso da Catarina é dividida entre reserva biológica e indígena, com extensão de 6.400 km², recoberta de vegetação do tipo caatinga e clima típico de área desértica: durante o dia a temperatura chega a 40°C enquanto que à noite é de até 10°C.
A área de reserva biológica de caatinga é considerada única no mundo. Encontra-se sob fiscalização do IBAMA. Localizada na reserva indígena dos índios Pankararés, a baixa do Chico é a área mais visitada, com um canyon com 12 quilômetros de extensão, apresentando belíssimas formações rochosas esculpidas pelo vento parecendo castelos, torre e bispo do tabuleiro de xadrez, etc.
Existe uma capela natural onde encontra-se um nicho com imagem identificada como de Santa Rita, esculpida pela erosão eólica onde, todos os anos, realiza-se grande romaria.
A flora predominante é de xique-xiques, mandacarus, coroas-de-frade, facheiros, palmatórias, diversos tipos de bromeláceas, como a macambira e árvores como o juazeiro, umbuzeiro, jatobá, pereiro, etc.
A fauna é rica em variedade de aves com coloridas plumagens e pequenos animais e refúgio de algumas espécies de micos e da arara-azul.
A área de reserva biológica de caatinga é considerada única no mundo. Encontra-se sob fiscalização do IBAMA. Localizada na reserva indígena dos índios Pankararés, a baixa do Chico é a área mais visitada, com um canyon com 12 quilômetros de extensão, apresentando belíssimas formações rochosas esculpidas pelo vento parecendo castelos, torre e bispo do tabuleiro de xadrez, etc.
Existe uma capela natural onde encontra-se um nicho com imagem identificada como de Santa Rita, esculpida pela erosão eólica onde, todos os anos, realiza-se grande romaria.
A flora predominante é de xique-xiques, mandacarus, coroas-de-frade, facheiros, palmatórias, diversos tipos de bromeláceas, como a macambira e árvores como o juazeiro, umbuzeiro, jatobá, pereiro, etc.
A fauna é rica em variedade de aves com coloridas plumagens e pequenos animais e refúgio de algumas espécies de micos e da arara-azul.
A Cangaceira Dadá
Ela se deixou levar
Na conversa do bandido
Que carregou a menina
Tendo ela se arrependido
Mas não adiantou nada
Terminou sendo estuprada
Mesmo sem ter concedido.
Ficam no mato escondido
Com ela passando mal
Pois o seu defloramento
Quase que lhe foi fatal
Depois foi se acostumando
E permaneceu no bando
Amante do marginal.
Série Cangaceiros - Volume 21
Cordel Número 100 do Poeta
Zé Lacerda
Na conversa do bandido
Que carregou a menina
Tendo ela se arrependido
Mas não adiantou nada
Terminou sendo estuprada
Mesmo sem ter concedido.
Ficam no mato escondido
Com ela passando mal
Pois o seu defloramento
Quase que lhe foi fatal
Depois foi se acostumando
E permaneceu no bando
Amante do marginal.
Série Cangaceiros - Volume 21
Cordel Número 100 do Poeta
Zé Lacerda
Maria Bonita
Acorda Maria Bonita
Acorda vem fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a puliça já ta de pé
Acorda Maria Bonita
Acorda que o dia raiou
Andorinhas fazendo ninho
Na janela do teu bangalô
Acorda vem fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a puliça já ta de pé
Acorda Maria Bonita
Acorda que o dia raiou
Andorinhas fazendo ninho
Na janela do teu bangalô
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